Vs. 6 – E tu Belém, terra de Judá
de modo nenhum é a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti
sairá o Guia que há de apascentar o meu povo Israel.
Era uma referência citada pelo
evangelista enfatizando o nome Belém de Judá, sem fazer referência ao nome
“Efrata” que estava originalmente na profecia. Tanto Belém (Casa de Pão) quanto
Efrata(frutífera) apontam para a prosperidade daquela cidade. Diga-se de
passagem que ela tinha sido conhecida na época como Cidade de Davi, porque ele
tinha nascido ali. Mas a profecia não fazia referência a Davi, mas sim a um Rei
muito maior: o Senhor Jesus. Não havia lugar mais apropriado para Jesus nascer:
aquele que ocuparia o Trono de Davi, nasceria na mesma terra natal dele. O
“Guia” é uma expressão ligada ao senhorio, ao governo ou ao reinado do Messias.
O Guia de Israel havia nascido em Belém de Judá, exatamente como dizia a
profecia milhares de anos antes.
Vs. 7 – Então Herodes chamou
secretamente os magos, e deles inquiriu com precisão acerca do tempo em que a
estrela aparecera;
Observemos que ele chama
secretamente os magos, porque em sua cobiça pelo poder ele estava mais aguçado
que os principais dos sacerdotes e mesmo que não cresse na profecia, não
poderia correr o risco de outra dinastia que não a sua, governar futuramente a
Israel. Mas a imagem que ele passou para os magos é a de que desejava adorar
também o rei da profecia. A estrela que aparece como sinal para os magos é possivelmente
uma junção de planetas que ocorreu naquela época, conforme estudos de grandes
nomes da astronomia, dentre eles o famoso Johanes Kepler. O tempo conforme
inquirição girava em torno de uns seis meses entre o aparecimento da estrela e
o nascimento do menino.
A autorização para cuidar do Messias
A autorização para cuidar do Messias
Nenhum comentário:
Postar um comentário