domingo, 19 de maio de 2013

A cidade de Davi


Vs. 6 – E tu Belém, terra de Judá de modo nenhum é a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo Israel.
Era uma referência citada pelo evangelista enfatizando o nome Belém de Judá, sem fazer referência ao nome “Efrata” que estava originalmente na profecia. Tanto Belém (Casa de Pão) quanto Efrata(frutífera) apontam para a prosperidade daquela cidade. Diga-se de passagem que ela tinha sido conhecida na época como Cidade de Davi, porque ele tinha nascido ali. Mas a profecia não fazia referência a Davi, mas sim a um Rei muito maior: o Senhor Jesus. Não havia lugar mais apropriado para Jesus nascer: aquele que ocuparia o Trono de Davi, nasceria na mesma terra natal dele. O “Guia” é uma expressão ligada ao senhorio, ao governo ou ao reinado do Messias. O Guia de Israel havia nascido em Belém de Judá, exatamente como dizia a profecia milhares de anos antes.
Vs. 7 – Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles inquiriu com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera;
Observemos que ele chama secretamente os magos, porque em sua cobiça pelo poder ele estava mais aguçado que os principais dos sacerdotes e mesmo que não cresse na profecia, não poderia correr o risco de outra dinastia que não a sua, governar futuramente a Israel. Mas a imagem que ele passou para os magos é a de que desejava adorar também o rei da profecia. A estrela que aparece como sinal para os magos é possivelmente uma junção de planetas que ocorreu naquela época, conforme estudos de grandes nomes da astronomia, dentre eles o famoso Johanes Kepler. O tempo conforme inquirição girava em torno de uns seis meses entre o aparecimento da estrela e o nascimento do menino.

A autorização para cuidar do Messias

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