quarta-feira, 15 de maio de 2013

Filho de Davi


Vs. 20 “E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu o anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo”.
Vemos agora a intervenção divina tempos depois que Jose sofrera com a ideia secreta de deixar Maria. Não sabemos por quanto tempo ele ficara maquinando esse propósito. E numa noite o anjo do Senhor lhe aparece e diz para ele providenciar o matrimônio sem hesitar e confirmou o que possivelmente Maria já havia lhe falado: o que nela estava gerado era do Espírito.
Nota
É importante frisarmos o pano de fundo de tudo isso, em Mateus: o trono de Davi. Vejam bem que o anjo pronunciou a seguinte expressão ao chamar José no sonho: “José, filho de Davi”. Isso porque o contexto era messiânico. E ali o anjo estava autorizando a ele cuidar do Rei dos Reis, naquela etapa tenra da vida do Messias. Um privilégio incomparável e nobre. Estava ali quebrada a maldição de Jeconias, desde que José aceitasse tal incumbência divina.
Vs. 21 – “ela dará a luz a um filho, a quem chamará Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”.
José iria dar o nome ao seu filho. A maldição estava rompida a partir do momento que houve o milagre da conceição sem a intervenção paterna. E agora ao dar o nome ao filho, José estava assumindo o direito novamente de sua linhagem de ser pai do Messias, o Rei de Israel. E o nome não poderia ser mais apropriado: JESUS. E o motivo? Como o próprio nome de Jesus indica, significa que ele salvaria o povo dos seus pecados. O primeiro passo da salvação.
Nota
A palavra “pecado” aqui no original grego significa “errar o alvo”.

José achava que o problema estava em Maria, mas o problema era nele


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