sexta-feira, 24 de maio de 2013

A alegria da volta da estrela

Versículo 10 – E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande alegria.


Esse versículo dá a entender que o fenômeno havia sumido por alguns dias, mas que depois de um tempo eles voltaram a contemplar o aparecimento da estrela e a seguiram e ela se posicionou no céu servindo de referencia para onde estava a criança. Essas junções planetárias realmente de acordo com os cálculos também tiveram seus intervalos. Quando a estrela voltou a brilhar eles se alegraram em extremo. É possível que no período do intervalo em que o fenômeno desapareceu eles tenham ficado preocupados. Mas a estrela voltou e eles continuaram com a missão de encontrar o Cristo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O universo se move em função do Messias


Vs. 8 – e, enviando-os a Belém, disse-lhes: ide, e perguntai diligentemente pelo menino; e, quando o achardes, participai-me, para que também eu vá e adore.
Herodes arquitetou um plano muito bem amarrado para conseguir chegar ao Messias e sob o pretexto de também o adorar, mas com a intenção objetiva de matá-lo e assim impedir seu reinado. Aproveitando-se das boas intenções dos magos ele arquitetou chegar ao menino. E Herodes não costumava falhar quando o assunto era assassinar para assumir ou permanecer no poder. Já havia assassinado grande parte dos líderes dos judeus e até entre seus familiares para assegurar-se ao governo.
Versículo 9 – e tendo eles ouvindo o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.
Conforme cálculos de estudiosos da astronomia houve uma junção de planetas na época do nascimento de Jesus. É possível que a estrela que os magos viram no oriente seja exatamente o planeta Vênus.  O que seria ainda assim um milagre, mostrando que o universo estava programado para registrar tal data, fazendo surgir na parte oriental da vista das pessoas ali em Belém chegando a parecer que estava sobre o menino. O que acabou servindo de guia para os magos. Portanto, de acordo com estudos de famosos astrônomos, dentre eles, Johanes Keppler, o universo se moveu em função do nascimento de Jesus.

domingo, 19 de maio de 2013

A cidade de Davi


Vs. 6 – E tu Belém, terra de Judá de modo nenhum é a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo Israel.
Era uma referência citada pelo evangelista enfatizando o nome Belém de Judá, sem fazer referência ao nome “Efrata” que estava originalmente na profecia. Tanto Belém (Casa de Pão) quanto Efrata(frutífera) apontam para a prosperidade daquela cidade. Diga-se de passagem que ela tinha sido conhecida na época como Cidade de Davi, porque ele tinha nascido ali. Mas a profecia não fazia referência a Davi, mas sim a um Rei muito maior: o Senhor Jesus. Não havia lugar mais apropriado para Jesus nascer: aquele que ocuparia o Trono de Davi, nasceria na mesma terra natal dele. O “Guia” é uma expressão ligada ao senhorio, ao governo ou ao reinado do Messias. O Guia de Israel havia nascido em Belém de Judá, exatamente como dizia a profecia milhares de anos antes.
Vs. 7 – Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles inquiriu com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera;
Observemos que ele chama secretamente os magos, porque em sua cobiça pelo poder ele estava mais aguçado que os principais dos sacerdotes e mesmo que não cresse na profecia, não poderia correr o risco de outra dinastia que não a sua, governar futuramente a Israel. Mas a imagem que ele passou para os magos é a de que desejava adorar também o rei da profecia. A estrela que aparece como sinal para os magos é possivelmente uma junção de planetas que ocorreu naquela época, conforme estudos de grandes nomes da astronomia, dentre eles o famoso Johanes Kepler. O tempo conforme inquirição girava em torno de uns seis meses entre o aparecimento da estrela e o nascimento do menino.

A autorização para cuidar do Messias

sábado, 18 de maio de 2013

A prosperidade de Judá


Vs. 4 – “e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhe onde havia de nascer o Cristo”.
Herodes reuniu a mais alta comissão – possivelmente do sinédrio – para inquirir a respeito do que os magos estavam apregoando. E a comissão começou a perguntar de maneira direta sobre o local do nascimento do Messias. O governador da Judeia tinha interesse em saber exatamente o local e por isso convocou nata religiosa para descobrir a localização. A intenção do monarca não era nada boa.
Vs. 5 – Responderam-lhe eles: em Belém de Judá; pois assim está escrito pelo profeta:
Os magos fazem aqui uma referência a Miquéias 5:2 que predizia sobre a vinda do Messias originando de Belém de Judá. Belém cujo significado é “Casa de Pão” dando a entender que era um lugar frutífero. De acordo com a profecia aquele lugar seria de fato um lugar próspero e a maior das prosperidades seria dar ao mundo o Messias – Jesus Cristo. É interessante a interpretação acertada da comissão de magos, que certamente tinha representantes judeus que moravam nas regiões orientais.

Os magos do oriente

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Os magos do oriente


A Visita dos Magos
Mateus 2:1-3
Versículo 1 – “tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam:”
A origem dessa narrativa de Mateus é desconhecida, mas é possível que tenha sido preservada pelas igrejas antigas de Antioquia ou da Judéia. Vemos aqui algo importante: Jesus nasceu em Belém de Judá, ou Belém Efrata como era conhecida no Velho Testamento para diferenciá-la de outra Belém, do território de Zebulom. É interessante que apesar de nascer de forma desconhecida por Israel o nascimento de Jesus não passou despercebido por um grupo de magos (astrólogos, mágicos, encantadores, sábios...) que vieram de alguma parte oriental. Eles identificaram um sinal nos céus e seguiram-no.
Versículo 2 – “Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo”.
É importante destacar que os magos identificaram um sinal nos céus e o associaram com a vinda do Cristo. Isso porque já havia naquela época uma expectativa quanto à vinda do messias, conforme havia sido previsto pelos profetas do Velho Testamento. Era parecido com o que ocorre hoje em relação à volta de Jesus para o arrebatamento da igreja. Já existe certa expectativa e alguns homens, como aqueles magos, estão atentos aos sinais. E realmente havia tal expectativa, de que a qualquer momento nasceria o Ungido do Senhor. Os magos viram naquele sinal, talvez por meio de uma revelação, que ele havia nascido: o rei dos judeus. Os magos vieram adorá-lo, uma narrativa que a igreja antiga usava para ensinar que aquele evento era um sinal profético de que um dia todos, até mesmo os adeptos da magia e da feitiçaria, se prostrarão diante do Rei Jesus.
Versículo 3 – “O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém”;
Duas perturbações reveladoras. A primeira: a do rei Herodes, que por usurpar o poder havia matado sem piedade a alguns de sua família e que agora sentia-se ameaçado por aquela nova dinastia. Ele era governador de Israel com o consentimento do império romano, que tinha essa forma organizada de comandar seus governados, deixando alguns poderes paralelos do próprio povo subjulgado.
A segunda perturbação reveladora era a de Jerusalém, que indicava que os magos chamaram a atenção. É provável que tenham entrado na cidade com uma caravana – como era de costume aquele tipo empreitada. Na época eles viajavam em não pequenos grupos para suas rotas comerciais. Portanto, dificilmente seria o caso de apenas três magos, conforme ensina a tradição.
Mas, naquele dia eles não vieram para negociar. Estavam perguntando pelo messias e isso causou inquietação e alvoroço, pois, era um assunto polêmico de um evento que muitos aguardavam. É razoável pensar que entre os magos havia alguns judeus, pois era comum que alguns deles na época fossem estudar astrologia na Babilônia na escola de Sipar. Esses, por certo teriam interesse em saber sobre o nascimento do Messias e por isso devem ter incentivado a partida da caravana para Belém.

Saiba mais sobre a Bênção do Filho de Davi


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Emanuel é Deus conosco


Vs. 22-23 – “Dito pelo profeta, eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco”.
Nós já vimos que era necessário o nascimento virginal para que o surgimento de Jesus estivesse fora do juízo determinado sobre a casa de Jeconias, o que poderia impedir a legitimidade de Jesus ao trono de Davi. Mas, para que ocorresse esse milagre uma condição foi fundamental: “o Emanuel, ou seja, Deus conosco”. As pessoas se perguntavam antes do advento: “como pode uma virgem gerar filho”? Só foi possível tal maravilha porque Deus esteve conosco encarnado no Cristo, é literalmente Deus conosco, habitando entre os filhos dos homens. Para que isso ocorresse seria necessário que fosse gerado diretamente pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem, sem a interferência genética humana. O Deus Filho esteve conosco e habitou entre nós. Não foi um nascimento humano simplesmente, mas foi gerado pelo Espírito trazendo o Filho de Deus ao mundo: é Deus Conosco, conforme previu o profeta Isaias no capítulo 14:7. 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Filho de Davi


Vs. 20 “E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu o anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo”.
Vemos agora a intervenção divina tempos depois que Jose sofrera com a ideia secreta de deixar Maria. Não sabemos por quanto tempo ele ficara maquinando esse propósito. E numa noite o anjo do Senhor lhe aparece e diz para ele providenciar o matrimônio sem hesitar e confirmou o que possivelmente Maria já havia lhe falado: o que nela estava gerado era do Espírito.
Nota
É importante frisarmos o pano de fundo de tudo isso, em Mateus: o trono de Davi. Vejam bem que o anjo pronunciou a seguinte expressão ao chamar José no sonho: “José, filho de Davi”. Isso porque o contexto era messiânico. E ali o anjo estava autorizando a ele cuidar do Rei dos Reis, naquela etapa tenra da vida do Messias. Um privilégio incomparável e nobre. Estava ali quebrada a maldição de Jeconias, desde que José aceitasse tal incumbência divina.
Vs. 21 – “ela dará a luz a um filho, a quem chamará Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”.
José iria dar o nome ao seu filho. A maldição estava rompida a partir do momento que houve o milagre da conceição sem a intervenção paterna. E agora ao dar o nome ao filho, José estava assumindo o direito novamente de sua linhagem de ser pai do Messias, o Rei de Israel. E o nome não poderia ser mais apropriado: JESUS. E o motivo? Como o próprio nome de Jesus indica, significa que ele salvaria o povo dos seus pecados. O primeiro passo da salvação.
Nota
A palavra “pecado” aqui no original grego significa “errar o alvo”.

José achava que o problema estava em Maria, mas o problema era nele